quinta-feira, 16 de junho de 2016

Revista Quatro Rodas publica matéria sobre proteção veicular das Associações de Benefícios

A conceituada Revista Quatro Rodas publicou na edição de maio (último) uma importante matéria sobre o benefício de proteção veicular oferecido pelas Associações de Benefícios, também conhecidas como Cooperativas.
A matéria explica que a ideia das cooperativas é dividir os custos de possíveis eventos entre os associados. "O cooperado paga uma taxa de adesão (que varia de R$200 a R$400) e a mensalidade para custear a operação e, quando houver acidente ou roubo, o valor da indenização do evento será dividido entre todos os associados", explica a revista.
Atualmente estima-se que há no Brasil mais de 2 milhões de associados divididos em cerca de 500 associações espalhadas pelo país.
"Há 15 anos, nascia em Betim a primeira cooperativa de proteção veicular, que reunia caminhoneiros que não tinham condições ou eram impossibilitados de pagar o seguro convencional", conta o advogado Renato Assis, representante da maioria desses grupos.
De acordo com Assis, as associações não têm fins lucrativos e existem, principalmente, para atender os rejeitados pelas seguradoras. "O perfil de nossos associados é, em sua maioria, de excluídos, como os mais jovens, com até 25 anos, os que têm automóveis com mais de dez anos de uso, os que não possuem condições de arcar com altos valores ou mesmo aqueles que estão com o nome negativado", explica Assis.

DEPOIMENTOS


O mineiro Vitor Messias, 28 anos, proprietário de uma Fiat Strada 2009, não tem reclamações dessa nova modalidade de proteção veicular. "Tive dois sinistros com envolvimento de terceiros e tudo foi resolvido com rapidez e agilidade. Sou cliente há quatro anos e pretendo continuar", conta Vitor.

A carioca Juliana da Silva Couto Tereza, diz ter conhecido A SUA ASSOCIAÇÃO DE BENEFÍCIOS através de um amigo e já possui 5 anos como associada. Em janeiro de 2016 teve seu veículo Fiat Palio 2012 furtado e foi indenizada integralmente de acordo com o valor de seu veículo na tabela Fipe. "Muito boa! Nota 10!!", disse Juliana sobre a sua associação de benefícios.

"Grande instituição, de responsabilidade e qualidade reconhecida. Nota 10!', disse Anderson Ricardo Barbosa sobre a sua associação de benefícios onde foi indenizado por roubo do seu Renault Logan 2009.

O senhor Geraldo dos Santos, proprietário do veículo Honda Civic 2002 e associado a mais de dois anos teve seu veículo roubado no Natal e também foi indenizado integralmente. "Uma instituição de boa qualidade a qual recomendamos a outros. Nota 09!", disse o senhor Geraldo em tom bem humorado.



O FIM DA ANÁLISE DE PERFIL


Além do baixo preço, outra vantagem que atrai os consumidores para as cooperativas é o fato de elas não exigirem nenhuma análise de perfil. O preço é composto apenas pelo valor do veículo na tabela Fipe. "Todas, sem exceção, trabalham assim, principalmente para atrair os recusados pelas seguradoras", explica Assis.
"A nossa intenção não é concorrer com as grandes seguradoras, mas sim ser uma alternativa para os cidadãos que têm perfis não aceitos por elas ou que dificultam a contratação do serviço."
A revista Quatro Rodas informa que simulou a contratação de um seguro tradicional com o seguinte perfil: homem, 20 anos, estudante e morador de São Paulo. Dos seis modelos simulados, o Honda HR-V foi recusado por duas das três seguradoras, enquanto todas as cooperativas o aceitaram.

O CUSTO DO RISCO


Aderir à "proteção veicular", porém, exige cuidados. É aconselhável que se faça uma pesquisa sobre a associação pretendida e, principalmente, buscar referências com amigos e outros associados.
O defensor das cooperativas Renato Assis lembra que, como em todo setor, sempre há empresas que não agem de forma adequada e merecem ser punidas. Ele confirma que apesar da atividade não ser fiscalizada pela Susep, já que as empresas não são seguradoras, mas é fiscalizada pelo Ministério público.

Segundo a Proteste, caso o consumidor opte por aderir a essa modalidade de proteção veicular, é importante tomar certos cuidados e escolher associações com mais tempo de mercado e com no mínimo 500 associados.

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